Alimentação e exercícios são essenciais na redução de riscos da hipertensão.

Sem sintomas aparentes em muitos casos, a doença precisa ser diagnosticada no consultório.

Na hora de escolher os alimentos, frutas, vegetais, peixes, azeite de oliva, castanha e nozes devem ser priorizados.

Presente em grande parte da população brasileira, a hipertensão é a principal causa de insuficiência cardíaca e AVC (acidente vascular cerebral). Os números merecem atenção: estudos recentes mostram que 30% dos brasileiros têm pressão alta. O que muita gente não sabe é que a doença é, na maioria das vezes, silenciosa.

“Os sintomas de tontura, dor de cabeça, inchaço podem acontecer, mas não é sempre que se manifestam. Não se deve esperar ter algum sintoma para passar pela consulta médica”, alerta Leandro Echenique, cardiologista da rede do plano de saúde premium Amil One, que atua no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

A identificação da hipertensão acontece somente depois de uma avaliação global, com a aferição da pressão sanguínea, exame físico e exames laboratoriais, que vão mapear a circulação do paciente. Echenique explica que não há idade ideal para começar a fazer check ups anuais. A média de idade recomendada para a avaliação costuma ser a partir de 40 anos.

“Entre os tipos mais propensos à hipertensão estão aqueles com estresse alto, fumantes e pessoas acima do peso. Também estão no grupo de risco pessoas com doenças hormonais e renais, além de que tem a pressão alta no histórico familiar”, diz.

O cardiologista aponta que, para reduzir os riscos da doença, é fundamental cuidar da saúde por meio da prática de atividades físicas, e que três características importantes devem ser mantidas para garantir os resultados. A primeira delas é a frequência. É fundamental que se faça exercícios físicos cinco vezes na semana. A segunda é a duração. Recomenda-se que sejam praticados pelo menos 30 minutos de atividades diárias. E a última é a intensidade. O ideal é que o exercício seja feito de forma moderada – quando a pessoa percebe que está ofegante, mas consegue conversar com quem está por perto. Além disso, é importante cuidar da alimentação.

“Alimentos com alto teor de gordura saturada, como frituras, carnes gordas, manteiga, doces e com sódio, são ruins para o coração. O ideal é uma dieta rica em frutas, vegetais, peixes, azeite de oliva, castanha e nozes”, destaca ele.

Para se manter saudável, o dentista Hugo Lewgoy intensificou a rotina de exercícios depois dos 45 anos.

Cliente do plano de saúde premium Amil One, o dentista Hugo Lewgoy, de 56 anos, não é hipertenso e não tem casos de pressão alta na família. No entanto, ele faz questão de manter uma vida saudável para evitar qualquer disfunção. Além de fazer exames periodicamente para acompanhar os índices de colesterol e glicemia, ele conta que sempre gostou de praticar esportes, mas intensificou a rotina de atividades depois que completou 45 anos. Hugo costuma fazer caminhadas, musculação e jogar tênis pelo menos três vezes por semana.

“Tudo isso ajuda o sistema cardiovascular. E condiciona os músculos, o que evita que eu tenha uma distensão. Além disso, areja e ajuda a descontrair a cabeça. Trabalho melhor depois”, garante ele.